Dias 10 e 11 de Outubro de 2009
Bem tinha chegado a madrugada de ir para Drave, levantamo-nos ainda quando o sol dormia, iniciamos a nossa longa e tão desejada jornada. Foram 3,5h de trajecto, sempre bem dispostos… e hei que começamos a avistar a nossa Base que nos parecia tão pequena e distante, mas a vontade e o brilhozinho nos olhos ia crescendo á medida que nos aproximávamos.
De mochila às costas, por trilhos tortuosos, lá íamos cantarolando cheios de alegria e expectativa. Cada vez Drave estava mais perto de deixar de ser um sonho para ser uma realidade. Chegamos cansados, é a verdade, mas a força de descobrir o desconhecido aumentava cada vez mais.
Depois de um breve descanso e muitos desabafos sobre a beleza inigualável, da aldeia, tivemos um pequeno percalço, pois não tínhamos o staff para nos acolher e dar indicações, contudo decidimos organizar-nos e começar a montar campo.
Chegado o staff as indicações foram dadas e o plano alterado, isto porque o serviço que tínhamos para a parte da manhã, ficou adiado para a tarde, conjugando-o com o trilho “Sol”, opção dada pelos elementos do staff e muito bem aceite por todos nós.
Campo montado, tudo organizado, muitas fotos tiradas, de mochilas e violas às costas e muito boa disposição iniciamos o trilho a que nos propusemos. Este, foi muito produtivo, pois a dinâmica foi muito bem executada levando-nos a reflectimos sobre certos pontos da nossa caminhada (vida), que nunca tínhamos pensado tão profundamente. Fez-nos pensar na nossa existência, no olhar e dar mais importância a tudo o que nos rodeia, não ser tão egoístas, nem egocêntricos. A verdade é que muitas das vezes nos acomodamos ao dizer que não temos muito tempo livre…mas o tempo livre que temos se o rentabilizarmos, estaremos a dar felicidade a quem precisa de nós e tornamo-nos também mais felizes por praticar o “bem”.
Este trilho embora pequeno foi bastante enriquecedor pois possui toda a simbologia dos caminheiros o que para nós foi um reavivar, visto a nossa secção depois de algum tempo inactiva se está a tentar reerguer, foi como uma lufada de ar fresco, que fez com que a união, sinceridade, amizade, força e espírito de equipa com vontade de se vencer as longas etapas no percurso da vida de caminheiro fosse verdadeira e fiel. Depois da conversão, momento solene que aceitamos com muito respeito, voltamos a caminhar para Drave cumprindo o serviço que nos tinha sido proposto, recolher lenha para que outros clãs pudessem usufruir da mesma, sendo esta colocada perto da Arena.
Mão á obra, montamos uma maca (varas e corda) e recolhemos lenha seca ao longo do percurso. A verdade á que o recinto está bastante limpo o que nos dificultou a tarefa, contudo como caminheiros que somos demos um pontapé no “im”possível e, sem infringir qualquer regra, arranjamos troncos bem pesados e encher o stock de lenha existente. Objectivo cumprido.
Já mais descansados e felizes por alguns dos objectivos a que nos propusemos estarem realizados, cada um de nós, de uma forma não formal, iniciou o seu P.P.V, tendo sido realizado no local ideal, isto porque o local inspirou-nos, tornou-nos mais unidos e fez com que os objectivos fossem profundos e virados para o que nos rodeia.
Quando a noite aparecia aproveitamos para jantar um belo churrasco e preparar o nosso fogo de conselho que foi bastante animado. Ao som das violas e com as vozes, demos música a Drave, a alegria e vitalidade dos caminheiros esteve bem presente… ali havia emoção e muita satisfação.
Tinha chegado a hora da reflexão e da partida de alguns caminheiros que estão em fase de ligação. Bem, são momentos como estes que por mais que tentemos descrever, só quem os vive é que sabe o que sente, muitas das vezes sendo impossível reproduzir em palavras. Para uma equipa que se está a reerguer foi simplesmente sincero e cheio de emoção.
Reflexão terminada, tinha chegado a hora de recolher, mas era impossível nos acomodarmos sem antes voltar a admirar o fantástico céu estrelado que só em Drave se consegue encontrar… é mágico.
Acordamos cedinho, higiene feita, pequeno-almoço tomado, campo desmontado realizamos a nossa Celebração da Palavra de uma forma muito simples, mas com toda a simbologia e Fé.
Aproximava-se a hora de deixar Drave, já tínhamos concretizado diversos objectivos propostos, contudo a vontade de voltar era firme… Estávamos felizes, radiantes, com sorrisos verdadeiros cheios de força para continuar a caminhada até onde os nossos sonhos e anseios chegarão.
A aventura não termina, mas sim recomeça… temos força para mover montanhas e chegar ao céu, porque este é o nosso limite…
Sempre Alerta para Servir!!!
De mochila às costas, por trilhos tortuosos, lá íamos cantarolando cheios de alegria e expectativa. Cada vez Drave estava mais perto de deixar de ser um sonho para ser uma realidade. Chegamos cansados, é a verdade, mas a força de descobrir o desconhecido aumentava cada vez mais.
Depois de um breve descanso e muitos desabafos sobre a beleza inigualável, da aldeia, tivemos um pequeno percalço, pois não tínhamos o staff para nos acolher e dar indicações, contudo decidimos organizar-nos e começar a montar campo.Chegado o staff as indicações foram dadas e o plano alterado, isto porque o serviço que tínhamos para a parte da manhã, ficou adiado para a tarde, conjugando-o com o trilho “Sol”, opção dada pelos elementos do staff e muito bem aceite por todos nós.
Campo montado, tudo organizado, muitas fotos tiradas, de mochilas e violas às costas e muito boa disposição iniciamos o trilho a que nos propusemos. Este, foi muito produtivo, pois a dinâmica foi muito bem executada levando-nos a reflectimos sobre certos pontos da nossa caminhada (vida), que nunca tínhamos pensado tão profundamente. Fez-nos pensar na nossa existência, no olhar e dar mais importância a tudo o que nos rodeia, não ser tão egoístas, nem egocêntricos. A verdade é que muitas das vezes nos acomodamos ao dizer que não temos muito tempo livre…mas o tempo livre que temos se o rentabilizarmos, estaremos a dar felicidade a quem precisa de nós e tornamo-nos também mais felizes por praticar o “bem”.
Este trilho embora pequeno foi bastante enriquecedor pois possui toda a simbologia dos caminheiros o que para nós foi um reavivar, visto a nossa secção depois de algum tempo inactiva se está a tentar reerguer, foi como uma lufada de ar fresco, que fez com que a união, sinceridade, amizade, força e espírito de equipa com vontade de se vencer as longas etapas no percurso da vida de caminheiro fosse verdadeira e fiel. Depois da conversão, momento solene que aceitamos com muito respeito, voltamos a caminhar para Drave cumprindo o serviço que nos tinha sido proposto, recolher lenha para que outros clãs pudessem usufruir da mesma, sendo esta colocada perto da Arena.Mão á obra, montamos uma maca (varas e corda) e recolhemos lenha seca ao longo do percurso. A verdade á que o recinto está bastante limpo o que nos dificultou a tarefa, contudo como caminheiros que somos demos um pontapé no “im”possível e, sem infringir qualquer regra, arranjamos troncos bem pesados e encher o stock de lenha existente. Objectivo cumprido.
Já mais descansados e felizes por alguns dos objectivos a que nos propusemos estarem realizados, cada um de nós, de uma forma não formal, iniciou o seu P.P.V, tendo sido realizado no local ideal, isto porque o local inspirou-nos, tornou-nos mais unidos e fez com que os objectivos fossem profundos e virados para o que nos rodeia.
Quando a noite aparecia aproveitamos para jantar um belo churrasco e preparar o nosso fogo de conselho que foi bastante animado. Ao som das violas e com as vozes, demos música a Drave, a alegria e vitalidade dos caminheiros esteve bem presente… ali havia emoção e muita satisfação.
Tinha chegado a hora da reflexão e da partida de alguns caminheiros que estão em fase de ligação. Bem, são momentos como estes que por mais que tentemos descrever, só quem os vive é que sabe o que sente, muitas das vezes sendo impossível reproduzir em palavras. Para uma equipa que se está a reerguer foi simplesmente sincero e cheio de emoção.
Reflexão terminada, tinha chegado a hora de recolher, mas era impossível nos acomodarmos sem antes voltar a admirar o fantástico céu estrelado que só em Drave se consegue encontrar… é mágico.
Acordamos cedinho, higiene feita, pequeno-almoço tomado, campo desmontado realizamos a nossa Celebração da Palavra de uma forma muito simples, mas com toda a simbologia e Fé.
Aproximava-se a hora de deixar Drave, já tínhamos concretizado diversos objectivos propostos, contudo a vontade de voltar era firme… Estávamos felizes, radiantes, com sorrisos verdadeiros cheios de força para continuar a caminhada até onde os nossos sonhos e anseios chegarão.
A aventura não termina, mas sim recomeça… temos força para mover montanhas e chegar ao céu, porque este é o nosso limite…Sempre Alerta para Servir!!!
Agrupamento 866 Mosteiro
Equipa S. João Baptista
Equipa S. João Baptista
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